Como Lidar com um Sinistro Automóvel sem Comprometer a Tua Rotina de Empreendedor
A vida de um empreendedor é uma verdadeira maratona.
Entre reuniões com clientes, decisões estratégicas, gestão de equipas e, claro, a responsabilidade familiar.
O teu cérebro está constantemente a processar mil e uma coisas ao mesmo tempo. O dia começa cedo, com o telefone a tocar, e termina tarde, muitas vezes ainda a responder a e-mails ou a planear os póximos passos do teu negócio.
Estás a identificar-te? Agora, imagina que, no meio dessa rotina intensa, és surpreendido por um sinistro automóvel.
Inesperadamente, um impacto repentino, um segundo de distração, e estás parado na estrada, com o trânsito a acumular-se atrás de ti e a adrenalina a disparar.
O que fazes agora? Como garantir que tudo é tratado da forma correta sem que isso se torne mais um problema na tua agenda?
Este artigo é um guia prático para te ajudar a lidar com um acidente automóvel de forma eficiente. Certamente, um passo a passo que vais querer seguir para minimizar o stress e evitar complicações futuras.
Vou mostrar-te o que fazer imediatamente após o sinistro, como comunicá-lo à seguradora e acompanhar o processo até à sua resolução – tudo de forma clara e objetiva, para que possas focar-te no que realmente importa: a tua vida e o teu negócio.
Garantir a Segurança - Avalia a Situação e Sinaliza o Acidente
Logo após um sinistro automóvel, a primeira reação deve ser garantir a tua segurança e a de todos os envolvidos. Assim, respira fundo e avalia rápidamente a situação. Observa, o impacto foi apenas chapa ou há feridos?
No caso de haver feridos, mantém a calma e liga imediatamente para o 112. Com o objetivo de não agravar ferimentos, evita movimentar qualquer pessoa acidentada, a menos que haja um risco iminente, como um incêndio.
No entanto, se apenas há danos materiais, a prioridade é sinalizar corretamente o local para evitar novos acidentes. Assim que percebes que estás bem e não há feridos, segue os próximos passos.
Colete refletor
Primeiro coloca o colete refletor antes de sair do carro. Por favor, toma nota que isto não é apenas uma recomendação – é uma medida de segurança essencial e obrigatória por lei.
Por isso, sugiro que guardes sempre um colete no porta-luvas, bem ao alcance da tua mão. No meio do stress, ir á mala para procurar o colete refletor pode ser um problema.
Sai do carro
Em seguida, sai do carro com cuidado e verifica se o outro condutor está bem. Independentemente de quem teve a culpa, o mais importante é garantir que todos estão bem.
Coloca o triângulo
Em terceiro lugar, sinaliza o acidente, coloca o triângulo a uma distância segura.
Ou seja, em estradas normais, coloca-o a pelo menos 30 metros do veículo. De contrário, em autoestradas, aumenta a distância para 100 metros.
Recolher Provas - O Registo Fotográfico e Testemunhas São Cruciais
Em seguida é hora de registar todos os detalhes do acidente. Num sinistro automóvel, a clareza das informações pode ser a chave para uma resolução rápida e sem complicações.
Fotografa tudo.
Salvo outros elementos, as Imagens são uma boa prova. Antes de moverem os veículos ou preencherem qualquer documento, usa o teu telemóvel para capturar imagens.
Desse modo, é importante que apanhes as matículas dos carros, bem como a dinâmica do acidente. Não esquecer de registar os danos dos carros de vários ângulos, e marcas visíveis na estrada, como travagens ou peças soltas no chão.
Por fim, regista também as placas de trânsito próximas ou outros elementos que possam ajudar a compreender o sinistro automóvel.
Aproveira e faz vídeos curtos do local do acidente, narra os detalhes enquanto filmas. Este registo pode ser útil mais tarde se houver dúvidas ou quiseres contestar a decisão da seguradora.
Segundo, Recolhe dados das testemunhas.
No caso de haver pessoas que tenham presenciado o sinistro automóvel, pede o nome completo e o contato telefónico. Menciona que é meramente para testemunharem o que viram ao averiguador do sinistro.
Repara, as testemunhas podem ser decisivas caso haja divergências sobre o acidente. Muitas vezes, sem testemunhas ou registo fotográfico, a seguradora pode considerar a culpa dividida, dificultando a resolução.
Preencher a Declaração Amigável ou Chamar a Polícia
No seguimento da recolha de elementos essenciais de prova, as fotos, os videos e as testemunhas, chega a parte de preencher a Declaração Amigável ou chamar a Polícia.
De antemão, se houver acordo entre os condutores, podem preencher a Declaração Amigável.
Este documento simplifica o processo de participação do sinistro à seguradora, mas convém que tenhas atenção no preenchimento.
Para que a declaração amigável fique bem preenchida tens de garantir que a informação está legível. Depois que ambos os condutores assinam, e que cada um fica com uma cópia.
Se os veículos ainda puderem circular, é fundamental removê-los da via e estacioná-los na berma para evitar transtornos no trânsito.
Se não tens uma Declaração amigável contigo descarrega a app e-Segurnet e faz a participação eletronicamente. Por isso deixo-te aqui o link da E-segurnet.
Contudo, se não houver acordo ou alguém se recusar a preencher a declaração amigável, a opção é chamar a polícia. Desse modo, os agentes vão elaborar um auto de ocorrência, que servirá de prova oficial para a seguradora.
Mas atenção, mesmo que chamem a polícia, deves sempre tirar fotos e recolher testemunhas.
Porque nem sempre o relatório policial detalha todos os aspetos do acidente, e qualquer prova adicional pode ser valiosa para garantir uma resolução justa.
Independentemente se chamam a polícia ou não, devem retirar os carros da estrada e colocá-los na berma, evitando bloquear o trânsito.
Chamar o Reboque e Ativar o veiculo de substituição
Agora chegamos ao passo 4, onde abordo a parte de chamar o reboque e acionar um veículo de substituição.
Mas atenção, nem sempre precisarás de um reboque e, regra geral, não poderás ativar o carro de substituição. Vou esclarecer isso mais abaixo.
Pondera, precisas mesmo de um reboque?
Se o teu carro ainda circula e consideras que ao circular com ele não vais agravar os danos, então podes avançar diretamente para o passo 5, sem necessidade de ativares o reboque ou o veículo de substituição.
Contudo, se o teu carro não circula ou se a pancada que levou, apesar de leve, afetou a frente do veículo ou a direção, deves chamar o reboque e enviá-lo para a oficina. Ignorar este detalhe pode agravar os danos e comprometer a segurança do veículo.
Deixo aqui uma dica prática: Guarda sempre o contacto da assistência em viagem 24 horas na tua agenda do telemóvel. Em momentos de stress, até as tarefas mais simples podem parecer grandes desafios.
E quanto ao veículo de substituição?
Assim que contactares a assistência em viagem para chamar o reboque, pergunta ao operador se podes ativar a cobertura de “veículo de substituição por imobilização por acidente”. Esse é o termo correto.
Se a resposta for “sim”, parabéns! Fazes parte da minoria que contratou esta cobertura no seguro automóvel.
Se a resposta for “não”, é porque fazes parte da maioria das pessoas que não inclui esta opção no seguro. Neste caso, ficas dependente de ter outro carro para circular, ou pedir um a um familiar, ou alugar um veículo numa rent-a-car.
"E se eu não fui o culpado pelo acidente?"
É nesta altura que surge esta dúvida:
“Se eu não fui o culpado pelo sinistro, tenho de arcar com os custos de ficar sem carro?”
A resposta é sim, mas temporariamente. Eis o motivo, só depois de ambos os condutores participarem o sinistro, se realizar a peritagem e apurar responsabilidades, é que a companhia de seguros do culpado assume os custos do outro condutor.
Até lá, se não tens a cobertura de veículo de substituição no teu seguro, o custo é teu. No entanto, se fores considerado não culpado, tens direito ao reembolso do valor pago pelo aluguer do carro.
Nota importante, o reembolso só será feito mediante apresentação da fatura-recibo do aluguer.
Em síntese, se és empreendedor e precisas de estar sempre operacional, vale a pena contratar esta cobertura no teu seguro automóvel. O custo adicional que vais pagar pode varia entre 30€ e 50€ por ano. Este valor vai depender do teu bónus e do modelo de carro escolhido nesta cobertura.
Por isso, faz as contas: O aluguer de um veículo ultrapassa esse valor. Ao incluires esta cobertura, evitas preocupações e garantes que, em caso de sinistro, o teu negócio não fica parado, quer sejas o culpado ou não pelo sinistro automóvel.
Participar o Sinistro à companhia de Seguros
Seguindo em frente, chegamos ao passo de participar o sinistro à companhia de seguros.
Neste momento, pode ser o fim da tua participação ativa neste processo desgastante. Se tens um mediador de seguros que te acompanha e combina a mediação com a consultoria, delegas a ele o resto do processo. Assim, basta que envies ao cuidado dele a Declaração Amigável ou o informes que as autoridades foram chamadas para recolher o auto da ocorrência. O mediador assumirá o compromisso de fazer a participação junto à seguradora e acompanhará todo o processo, desde a abertura do sinistro até à reparação do teu carro.
E se não tens um mediador com este serviço?
Se não contaras com o apoio de um mediador que trata da parte burocrática, será necessário fazeres tu mesmo a participação do sinistro à seguradora.
Preencheram a Declaração Amigável?
Neste caso, o processo é mais simples e direto. Com a Declaração Amigável preenchida, a parte da frente que preencheste em conjunto com o outro condutor, e a parte de trás que é apenas preenchida por ti, fazes chegá-la à seguradora por email.
A seguradora dará sequência ao processo, normalmente agendando uma peritagem para avaliar os danos no veículo e iniciando todo o processo para chegar à conclusão de quem foi o culpado pelo sinistro automóvel.
Depois é só ires ligando para a linha de atendimento de sinistro automõvel e ir acompanhando a resolução do mesmo.
Informo que no site de cada companhia aparece o e-mail para envio da participação, assim como a linha de atendimento em caso de sinstro.
Na opção de terem chamado a polícia...
Neste cenário, terás de executar duas ações, participar o sinistro à tua companhia e em simultâneo, se não te consideras culpado do sinistro, apresentar uma reclamação à seguradora do outro condutor.
Como descobrir a companhia de seguros do outro veículo?
Está disponibilizado no site do Instituto de Seguros de Portugal essa informação. Basta que abras uma aba do google e coloques ” seguro pela matricula”, é logo o primeiro link que aparece, mas por via das dúvidas deixo aqui o link, colocas a matricula e descobres qual a seguradora onde vais apresentar a reclamação e o número da apólice do veículo.
Assim que descobres a companhia pesquisa o email no site para participares o sinistro.
Em seguida, fazes um email para formalizar a tua reclamação.
Nesse email deves indicar os dados necessários para te identificar a ti e ao outro condutor, bem como data, hora e local do sinistro e a dinâmica do sinistro automóvel. Indicas os teus contatos e não te esqueças de indicar também os dados das testemunhas e fotos.
De seguida aguardas a abertura do processo de sinistro. E após a abertura do processo, com esse número do processo fazes o acompanhamento do mesmo junto da companhiaaté obteres a resolução.
Nem sempre precisas de ter o custo pelo levantamento do auto do acidente na policia, no entanto ressalvo, que há situações em que é necessário teres este custo.
Em conclusão
Estes são os passos e dicas essenciais para saberes como participar um sinistro automóvel e conduzires o processo da melhor forma possível.
Se chegaste até este ponto do artigo, já percebeste que, apesar seres autodidata, há situações em que um sinistro pode implicar um grande desgaste de tempo e recursos da tua parte.
É verdade que, hoje em dia, tens ao teu dispor plataformas de comparação de seguros e seguradoras diretas, incentivando-te a tratar do seguro automóvel sozinho. E, claro, é possível fazê-lo.
Todos nós, no início de carreira ou quando sentimos maior capacidade de assumir riscos, caímos na tentação de poupar. A forma como os seguros são comunicados faz parecer que é tudo muito simples e prático. Mas a realidade mostra-nos que nem sempre é assim.
Quando tudo corre bem, é maravilhoso. Mas quando acontece um sinistro, a história é outra. Aí surge um duro processo, repleto de burocracia, tempo perdido e, muitas vezes, um mar de reclamações.
Afinal, qual é a melhor abordagem?
O objetivo deste artigo foi ajudar tanto os autodidatas, que querem gerir o processo sozinhos, como os empreendedores que valorizam a delegação inteligente de tarefas.
Se fazes parte deste segundo grupo e procuras alguém de confiança para assumir a gestão das tuas apólices de seguro, convido-te a entrar em contato comigo.
Estou deste lado, pronta para te ajudar, tal como ajudo todos os meus clientes.
Até já.

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